Tempo de férias. Mas se o resultado do divertimento for sua conta negativa e algumas dívidas, para reverter essa situação será preciso muita organização financeira, disciplina e também corte de gastos. A Federação Brasileira de Bancos, ofereceu dicas para ajudar o brasileiro a economizar no dia a dia e a consumir com consciência.
Depois de perceber que o salário das férias não deu para pagar as despesas é preciso colocar todos os gastos no papel para entender o tamanho real da dívida. A organização do orçamento nem sempre é fácil, exige disciplina e acompanhamento constante, mas existem ferramentas que podem ajudar, como planilhas e cadernetas ou até mesmo um software.
Depois de colocar tudo no papel, as despesas fixas devem ser priorizadas. Contas de água, energia, alimentação, aluguel ou prestação da casa própria/carro são despesas que devem ser priorizadas, pois se atrasadas são acrescidas de juros e ainda, no caso das contas de consumo, existe o corte no fornecimento do serviço quando não há o pagamento.
Pequenos gastos também influenciam no orçamento, como uma lembrancinha de aniversário, happy hour de última hora e até um cafezinho depois do almoço. Se frequentes, esses imprevistos do dia a dia podem desequilibrar o orçamento. Não tem segredo, se a pessoa gastou mais do que podia e ficou no vermelho, agora terá que cortar os gastos e economizar. Pode até parecer insignificante, mas os pequenos gastos juntos podem representar uma parte importante do salário no final do mês. O cartão de crédito, muitas vezes, pode contribuir para essa desorganização financeira, pois mesmo sendo um ótimo instrumento financeiro (desde que usado com consciência e responsabilidade) só use essa ferramenta quando tem a certeza que conseguirá pagar o valor integral da fatura no próximo mês. Lembrando que nas férias muitos usam o cartão para fazer compras, mas é no mês seguinte que a fatura chega, o ideal é priorizar o pagamento integral da fatura, mas se ficar difícil pagar o valor todo, o melhor é procurar o credor e negociar essa dívida antes que ela fique maior do que o seu bolso.
